Em seguida, a apresentação cultural do guerreiros e do pastoril religioso Sol Nascente. Uma animada disputa dos cordões aconteceu no local com venda de votos e vitória do cordão azul.
Às 23h30, houve a retirada das imagens dos santos do presépio e a organização da lapinha para o cortejo, que seguiu em coro pelas ruas: Raul, Pompéia, Rua São Bento, cruzando a Avenida Beberibe e adentrando a Rua do Triunfo, cruzando a Rua do Bom Conselho, Rua do Machado, finalizando na Rua Zeferino Agra, em frente da Igreja Matriz de Santo Antônio. Tradicionalmente, chegada á Igreja Matriz de Santo Antônio, o cortejo deu três voltas na frente do templo e ateou fogo nas folhagens secas.
Após o amortecimento das chamas da fogueira, o grupo percussivo que acompanhava o cortejo, ao som de jornadas natalinas, agita os tambores e embala os foliões com a batida do maracatu até a volta para casa. Na chegada, outro ritual se inicia: a chegada da Calunga e sua dança ritualística promovida por Ubiracy, sua esposa e suas Damas do Paço, seguida do recolhimento de todos os integrantes do BACNARÉ dentro de casa. Após a cerimônia, um farto lanche é servido a todos os participantes, com bolos, doces, salgados e o tradicional caldo de cará e camarão preparado pelo Mestre Ubiracy Ferreira.
Por Mário Ribeiro
Doutorando em História - UFPE